CIRURGIA CARDIOVASCULAR
O Dr. Tony Rocha possui especialização em Cirurgia Cardiovascular e na área de atuação em Estimulação Cardíaca Eletrônica Implantável. Saiba mais sobre os principais procedimentos.
Agende a sua consulta pelos telefones fixo (67) 3211-4647 e (67) 3211-4645 ; Whatsapp (67) 98140-0047 e (67) 99315-6620
Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva
A cirurgia minimamente invasiva cardiovascular engloba procedimentos realizados por cateterismo, ou através de incisões (aberturas) reduzidas com ou sem assistência de equipamentos endoscópicos (vídeo), com o menor dano tecidual. Pacientes que necessitem de revascularização cardíaca, troca ou reparo de uma valva cardíaca, retirada de tumores no coração ou correção de algumas cardiopatias congênitas, podem ser beneficiados por esses métodos. A adequada seleção do paciente é primordial. Nos pacientes elegíveis, é método seguro, reduz o tempo de recuperação no pós-operatório e o de retorno às atividades habituais.
Revascularização do Miocárdio
A cirurgia de revascularização do miocárdio, também conhecida como cirurgia de ponte de safena e mamária, tem como objetivo melhorar o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco em pacientes que apresentam obstruções graves nas artérias do coração (coronárias). Nesta cirurgia é feita um desvio da circulação do sangue sobre uma artéria coronária com estreitamento ou obstruída por placas de gordura, melhorando o fluxo sanguíneo e de oxigênio para o coração. Pode ser realizada por técnica minimamente invasiva em casos selecionados.
Doenças da Valva Aórtica
A cirurgia de troca da válvula aórtica (substituição por prótese) é a mais comum, consiste em um procedimento minimamente invasivo para pacientes que necessitam dessa troca de forma isolada. Consiste em uma incisão de apenas seis centímetros. Pode ser realizada com a abertura parcial do osso esterno ou pelo lado direito (entre as costelas) em casos selecionados, através da qual se consegue realizar a troca da válvula aórtica com a mesma segurança da cirurgia aberta – que tem cerca de 25 centímetros. Incisões menores proporcionam uma menor agressão cirúrgica. Situações específicas de insuficiência (regurgitação) da valva aórtica podem tratados com reparo (plastia) valvar, sem necessidade de troca da valva nativa. A solução menos invasiva para o tratamento da estenose da valva aórtica é o implante de válvula transcatéter (TAVI) - veja abaixo.
Doenças da Valva Mitral
Existem dois tipos de cirurgia para o tratamento das doenças na valva mitral: a troca valvar (substituição por prótese) e a cirurgia de reparo da valva (plastia). Para as doenças degenerativas da valva, o tratamento preferencial é a plastia. A plastia nada mais é do que um reparo na própria valva mitral doente para corrigir uma alteração específica no funcionamento dessa valva. Quando não é possível realizar a plastia para a correção dos problemas na valva mitral, a alternativa é proceder o implante de uma prótese valvar.
Doenças da Aorta
A aorta é a nossa principal artéria, que leva o sangue do coração para todo o corpo. O aneurisma da aorta é uma dilatação da aorta. O aneurisma da aorta torácica ocorre na aorta, na porção do tórax. Há pessoas que possuem aneurismas, mas não o sabem, pois, a doença nem sempre apresenta sintomas, mesmo nos aneurismas de maior volume. O objetivo do tratamento é impedir que o aneurisma rompa ou que cause outra complicação. Geralmente, as opções de tratamento são o acompanhamento médico ou uma intervenção para correção do aneurisma. A decisão quanto à melhor opção de tratamento depende do tamanho do aneurisma, da velocidade de crescimento do aneurisma e da condição física do paciente.
Implante de Marcapasso
O marcapasso é implantado através de uma incisão (corte na pele) na região do tórax, embaixo da clavícula. Através dessa incisão os eletrodos são levados até o coração por dentro de veias calibrosas que passam pela região do ombro e vão até o coração. No coração, os eletrodos são fixados nos locais desejados e são realizados testes de funcionamento do gerador e dos eletrodos. O gerador é implantado entre os músculos do tórax e a pele do paciente.
Procedimentos Transcatéter
Implante de Válvula Aórtica Transcatéter (TAVI)
O implante transcateter de válvula aórtica (TAVI) é uma opção bem estabelecida para o tratamento da estenose aórtica importante sintomática em pacientes com risco cirúrgico elevado. O procedimento consiste em colocar uma prótese no anel valvar aórtico. O implante percutâneo da prótese é realizado por punções na virilha. A prótese é guiada por um cateter através da aorta, sob visão de radioscopia e ecocardiografia, até ser posicionada no anel aórtico.
Correção de Defeitos Cardíacos Estruturais
1. Correção da Comunicação interatrial (CIA)
A comunicação interatrial é uma alteração estrutural congênita do coração na formação do septo que separa as duas cavidades atriais. Este septo apresenta uma abertura que comunica o átrio direito com o esquerdo que, ao longo dos anos, pode trazer repercussões na pressão intrapulmonar, bem como promover a dilatação das cavidades cardíacas. O procedimento consiste em colocar uma prótese na abertura que comunica o átrio esquerdo com o direito, que deveria estar fechada. A correção de CIA pode ser realizada por uma punção na virilha. A prótese é guiada por um cateter através da aorta, até ser posicionada na abertura do átrio no coração. Ela vem compactada em um dispositivo que libera a prótese e, uma vez posicionada, se retira o cateter, terminando o procedimento. Quando este defeito é muito grande, ou as condições anatômicas do paciente não são compatíveis para adequada estabilização da prótese, a correção é realizada por vídeo-cirurgia.
2. Correção da Comunicação Interventricular (CIV)
A CIV provoca aumento do fluxo pulmonar provocando sintomas de insuficiência cardíaca (IC) e com o evoluir do tempo, hipertensão pulmonar. Quanto maior for a CIV maior será o fluxo para o pulmão. Havendo sintomas importantes de Insuficiência cardíaca (IC), a cirurgia é recomendada independente da idade. A correção de CIV também pode ser realizada transcateter, por uma punção na virilha. A prótese é guiada por um cateter através da aorta e avançada até o ventrículo esquerdo. Ela vem compactada em um dispositivo que libera a prótese e, uma vez posicionada, se retira o cateter, terminando o procedimento.
3. Correção de defeitos de Forame Oval Patente (FOP)
Estima-se que o forame oval permaneça aberto em cerca de 25% a 30% da população adulta. Durante o desenvolvimento fetal, o forame oval permite que o sangue bypass o pulmão, que ainda não está funcionando. Após o nascimento, essa abertura normalmente se fecha espontaneamente nos primeiros anos de vida. Contudo, em aproximadamente 1 em cada 4 pessoas, essa abertura não se fecha completamente, resultando em um FOP. O motivo pelo qual o forame oval permanece aberto em algumas pessoas não é totalmente compreendido, mas acredita-se que fatores genéticos possam desempenhar um papel. A maioria dos indivíduos com FOP permanece assintomática durante toda a vida. Embora a maioria das pessoas com FOP não tenha sintomas ou complicações, a condição pode estar associada a:
-
Acidentes vasculares cerebrais (AVC) criptogênicos: um AVC sem causa aparente, especialmente em pacientes jovens.
-
Enxaquecas com aura: estudos sugerem uma possível ligação entre FOP e enxaquecas.
-
Embolia paradoxal: onde coágulos de sangue podem atravessar o FOP e atingir a circulação arterial sistêmica, aumentando o risco de AVC ou outras complicações.
Na maioria dos casos, o FOP é descoberto incidentalmente durante exames de imagem, como um ecocardiograma, realizado por outros motivos. O fechamento do FOP é realizado por uma punção na virilha. A prótese é guiada por um cateter através da veia pulmonar esquerda, sob visão por radioscopia e navegação ecocardiográfica, até ser encaixada no defeito septal. Ela vem compactada em um dispositivo que libera a prótese e, uma vez posicionada, retira-se o cateter, terminando o procedimento.
4. Persistência do Canal Arterial (PCA)
A persistência do canal arterial (PCA) é uma das mais frequentes entre as cardiopatias congênitas. Ocorre devido a falha de fechamento de um canal vascular que comunica a aorta com o tronco pulmonar. A maioria das PCAs podem ser tratados pelo cateterismo cardíaco. Em alguns casos como defeitos muito grandes, ou bebês muito pequenos, não é possível o fechamento pelo cateterismo. Nesses casos é conveniente a avaliação por Cirurgião Cardíaco Pediátrico (Dr Tony não realiza cirurgias em crianças).
Agendamento
(67) 3211-4647
(67) 3211-4645
(67) 98140-0047
(67) 99948-7052
Siga