A hiperhidrose é a ocorrência de suor excessivo além do que seria necessário para controlar a temperatura do corpo. É uma condição crônica, de causa desconhecida. Confira nesta matéria as principais dúvidas sobre o tratamento cirúrgico da hiperhidrose.
Quais são as regiões do corpo mais atingidas pela hiperhidrose?
A doença ocorre de forma localizada principalmente nas mãos, axilas e pés. Menos frequente em outras áreas, mas que pode se manifestar no couro cabeludo e na face. A hiperhidrose focal primária que ocorre nas mãos, axilas e pés, é sempre bilateral.
Existe cura para a hiperidrose?
Há várias alternativas terapêuticas para o distúrbio. Os tratamentos atuais incluem: aplicação de sais de alumínio, de corrente elétrica, de toxina botulínica, medicações e cirurgia. O tratamento cirúrgico é o único que resolve o problema de forma permanente.
Tratamento cirúrgico da hiperidrose
A simpatectomia torácica é indicada para tratamento da hiperidrose primária e localizada, nos casos de hiperidrose palmar, axilar e em alguns casos selecionados de crânio-facial. Não está indicada para o tratamento da hiperidrose generalizada ou secundária a outras doenças.
Atualmente o método cirúrgico mais usado no tratamento da hiperhidrose das extremidades é a interrupção da inervação simpática por via videoendoscópica, em procedimento conhecido como simpatectomia. A cirurgia é feita sob anestesia geral.
É realizado por videotoracoscopia com duas micro incisões (needlescopic) na axila ou no sulco mamário (dobra de pele abaixo da mama), para localizar os gânglios simpáticos responsáveis pela região que se pretende tratar.
A cirurgia é considerada simples, entretanto requer uso de anestesia geral, dura cerca de 1 hora e o paciente pode voltar para casa em menos de 24 horas. Após a intervenção, recomenda-se não realizar qualquer esforço físico na primeira semana e cerca de 15 dias depois, o paciente já pode praticar exercícios leves.
O suor excessivo pode ser resolvido através da cirurgia de simpatectomia torácica por vídeo-toracospcopia, em pacientes elegíveis.
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